domingo, 24 de julho de 2011

Instantâneo

Férias de julho.
O que você fez? Normalmente fazemos uma viagem. Alguns podem dormir mais cedo outros acordarem mais tarde. Férias: tempo extra!
Terminar aquela literatura já iniciada, visitar a família em outro estado, pedalar.
Há quem descanse, há quem continue estudando, há quem faz tour pelos bares da cidade.
Colocada as considerações,
as minhas férias de julho seriam 'comum-mesma-igual' a outras tantas [tédio] não fosse o beijo na boate, a troca de telefonemas, o açaí, o crepe, a expectativa. Aá, se não fosse à expectativa de amor.
Nas minhas férias de julho eu vivi um meio-romance.
Meio porque não teve início e nem teve fim. Teve sorriso, teve piada, apelido, jogo do Brasil, beijo de madrugada.
Teve cerveja em apenas um copo, strogonoff em apenas um prato, mãos dadas.
Teve tanto, mas não teve nada.
O cenário ideal, mas com os personagens errados.
Tudo para florescer, mas morreu.
Foi um duelo entre o otimismo da “Pollyana Moça” versus o pessímismo de Murphy.
Foi o grito dele que não suportou meu silêncio.
Foram desentendimentos por telefone, aquele abraço mal dado [pulado] no amigo.
O sorriso dele atrapalha a minha dor. A minha dor atrapalha o sorriso dele... mas eu não deixo de senti-lá, assim como ele seguiu sorrindo.
Hoje é o ultimo dia das férias de julho.
E, melhor que uma viagem, um livro, outra cidade...nesse mês convivi com um cara legal. E descobri que gosto de palmito, Pearl Jam e colarinho de chopp.

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